quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Evanescence - Hello

Doce decadência


Beba da doce decadência,
Observe a dor em minha consciência.
Deseje meu coração
E ele estará sangrando em suas mãos.
É como se o mundo acabasse,
Como se o céu desabasse,
E eu estivesse sozinha
Aproveitando meu divertido desatino,
Andando por ai sem rumo,
Sem destino.
Com os pés descalços eu vago,
Pelos meus erros
Eu agora pago,
Com meu sofrer,
Por não te ter.


Qualquer forma de vida

É tão alto,
Daqui onde eu estou,
A queda vai ser longa,
Mas eu não ligo para a dor.
O vento frio em meu rosto,
É cortante,
Mas depois de tanto desgosto,
Nada é mais importante.
Meu corpo se joga,
De braços abertos no ar,
Abraço o vento laminoso,
Sinto quando meus pés tocam o mar.
Estou submersa,
Tudo irá acabar,
Minha respiração cessa,
Eu não posso gritar,
Mas mesmo que eu gritasse,
De nada iria adiantar,
Até porque, na verdade,
Ninguém iria escutar.
A escuridão me domina,
Estou tão calma e tranquila,
E dentro de mim Ela mata,
A qualquer forma de vida.



Eu não consigo dizer não (dedicado á Luana Jardim)

Depois de tanto tempo aqui,
Eu finalmente vejo a porta aberta,
A luz consegue entrar,
Mas eu não tenho coragem de sair.
Algo espreita lá fora,
Fora de meu mundo sombrio,
Mas tenho medo de tudo,
Tenho medo do frio.
O anjo me chama,
Esperando que eu saia,
Ele diz,
Venha, antes que a noite caia,
Ele estende a mão.
Seu toque é suave
Delicado,
Não quero dizer não
Mas temo pelos meus pecados.
Ele apenas sorri e insiste,
Resgatando-me da escuridão
Percebo que ao lado dele não existe,
Nada como a solidão.
Então eu vejo que,
Para você, querido
Eu não consigo dizer não.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Salve-me

Estenda sua mão
Salve-me do perigo
Resgate-me da escuridão.
Diga-me
Você é o vulto que assombra lá fora
Você está ao meu lado e tudo acaba agora.
Estenda sua mão
Salve-me do perigo
Resgate-me da escuridão.
Segure-me
Antes que eu caia
Empeça-me
De consumar meu desejo
Salve-me
De mim mesma
Das idéias suicidas em minha cabeça.
Estenda a mão
Salve-me do perigo
Resgate-me da escuridão
Abrace-me
Abra suas asas
Aqueça-me
Voe comigo para longe daqui
Por favor
Atenda-me
Voe comigo para longe de mim.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O caule da rosa
Feriu-me
A realidade
Cruel e avassaladora
De sonhos despiu-me.
Apenas um espectro
Algo inexistente
Rasga ainda mais
Meu coração
Ja cansado e doente
Por tentar alcançá-lo
Por querer e não poder amá-lo
Por muito tempo chorar
Pela dor implacável do amar.   




  


Não quero te perder

  Não quero te perder, desculpe-me por chorar, mas esse é o único jeito que encontrei para expressar a minha dor. Há muito tempo, venho reprimindo uma frase a cada vez que te vejo ir embora, me deixando sozinha na minha cofusa escuridão. Eu te amo. Talvez mais do que possa imaginar, talvez mais do que eu um dia imaginei ser possivel, mas aconteceu, e agora eu sofro internamente, sem motivo algum, é claro, mas como eu já disse, eu não quero te perder.
  Cada lembrança é um punhal que enterra sua lâmina destriudora de ilusões em minha débil razão, e aos poucos eu me perco em um mundo no qual apenas eu, e a sua imagem, podem habitar. Um lugar onde só nós existimos, onde podemos sorrir sem sermos oprimidos, e sem vergonha alguma, nós nos damos as mãos e choramos, choramos compulsivamente, pela nossa iminente separação.