domingo, 2 de setembro de 2012

Type O Negative - Black No. 1


Preto Nº1

Eu estava procurando confusão e, cara, eu achei ela...

Ela esta apaixonada por si mesma...
Ela gosta das trevas.
Em seu pescoço branco como leite
A marca do diabo...
Agora é véspera de todos os santos
A lua esta cheia
Ela pedirá doces ou fará travessuras?
Eu aposto que vai

Ela vai
(Feliz dia das bruxas, querida)

Ela tem um encontro à meia noite
Com Nosferatu.
Ó, querida, Lilly Monstro
Não há nada em você...
Bem, quando eu a chamei de má
Ela apenas riu
E lançou um feitiço em mim
Magia de Boo Bitch

É, você quer sair porque está chovendo e ventando
Você não pode sair porque suas raízes estão aparecendo
Pinte de preto
Pinte de preto
Preto, preto, preto, preto no. 1
Preto, preto, preto, preto no. 1

Botinhas de pele de lobo
E cigarros de cravo...
Um funeral erótico...
Para qual ela está vestida.
O perfume dela tem cheiro
De folhas queimadas
Todo dia é dia das bruxas

É,você quer sair porque está chovendo e
Ventando
Você não pode sair porque suas raízes estão aparecendo
Pinte de preto
Pinte de preto
Preto, preto, preto, preto no. 1

Amando você
Amando você
Amor, Amando você
Foi como amar os mortos


Type O Negative - Christian Woman






Um crucifixo no alto da parede de seu quarto
Da graça ela cairá
Uma imagem queimando em sua mente
E entre suas coxas

Um homem de Deus morrendo, cheio de dor
Quando você gozará novamente?
Antes que ele implore para servir ou satisfazer
De costas ou de joelhos
Não há perdão para seus pecados
Ela prefere ser punida
Você vai sofrer eternamente?
Ou internamente?

Por sua luxúria
Ela queimará no inferno
Sua alma saiu-se na média
Tudo através de estimulação manual massiva
Salvação

Corpo de Cristo
Ela precisa
Do corpo de Cristo

Ela gostaria de conhecer Deus
De amar a Deus
De sentir Deus
Dentro dela...fundo dentro dela

Jesus Cristo parece comigo...




Ave Satani - Trilha sonora do filme A Profecia


sábado, 1 de setembro de 2012

Emo Vampire

  Eu, particularmente não tenho nada contra Stephenie Meyer, tanto que nem sei se é assim que se escreve o nome dela, mas vamos combinar que ela destruiu a antiga visão que tínhamos sobre os vampiros. Não é simplesmente assim, chegar e mudar as regras que existem á milênios, e pensando dessa mesma forma procurei um vídeo que representasse bem esse pensamento. Sei que algumas pessoas que visitam o Alone in the Darkness não vão gostar muito por eu estar saindo um pouco do contexto, mas realmente eu gostei muito do vídeo. Espero que vocês também gostem!



Drácula - The Storm


Drácula - The Beginning


Entrevista com o Vampiro

  Da mesma forma que Drácula de Bram Stoker de 1992, Entrevista com o Vampiro, baseado na magnífica obra de Anne Rice, é um outro clássico do Romantismo Gótico que também desapareceu da maioria dos sites. Pois bem meus amigos, para poupá-los das longas, demoradas e muitas vezes inúteis buscas, disponibilizo aqui outro site que possui o filme dublado... Realmente um achado. Il Est http://www.redefilmesonline.net/2011/01/entrevista-com-o-vampiro-dublado-ver.html

Entrevista com o Vampiro - Trailer

De volta ao Lar


  Desperto de meu febril sonho profundo para o pesadelo da realidade. Como se uma incandescente luz invadisse abruptamente a penumbra tenebrosa e ilusória, e dissipasse as brumas frias e pesadas nas quais eu me escondia.
  Eu sei que a porta esta se fechando lentamente, posso ouvir o rangido agudo, um pedido de socorro, um grito silencioso, me prendendo e me trancando para sempre nas profundezas daquilo que eu mais temo...
  Estou submersa, estou ouvindo os clamores daqueles que antes de mim já foram levados, de seu tranqüilo mundo subitamente arrancados, sonhos desprezados, raízes e afetos bruscamente cortados, sentimentos despedaçados e vidas... Vidas simplesmente acabadas.
  Desapareci sob as pesadas nuvens negras que cobriam todo o meu céu. Fui cruelmente sugada para baixo, para baixo, para baixo.
  Oh Deus, estou embriagada, atônita e dilacerada. Caio. Embalada por braços desconhecidos, acolhedores, maléficos e ameaçadores. Gritos são minhas canções de ninar.
  Vi-me perdida e desesperada num mundo sombrio, assustador, obscuro, acolhedor.
  Em cada canto uma sombra se move, as trevas contidas no silêncio da noite sussurram para mim. Um suspiro pesado, uma respiração fraca e debilitada, um arrastar de correntes, atrás de mim vaga, uma alma condenada.
  Sinto sua dor, seus medos e sentimentos. Arrependido profundamente pelos erros cometidos, ele arrasta as correntes que prendem sua alma a uma vida escorraçada de sofrimento, pavor, suas palavras soam em meus ouvidos como um lamento, sua presença é um agouro, um triste agouro, um agouro de morte.
  Corro para longe dele, corro além da escuridão, corro além da noite, corro além do que se é possível correr. Tropeço em podres lápides, marcando o fim de centenas e centenas de vidas expurgadas, descanse em paz, eles escrevem na pedra fria, mas aqui, a última coisa que se pode encontrar, é a paz. 

- Renego á ti, oh Pai dos fracos, cegos e iludidos, renego á ti ante á tua odiosa presença, renego á tua salvação, ao teu perdão e ao teu amor. – levantou-se, desembainhando o punhal na cintura do amado. – Juro, pelo sangue que agora derramo – e abriu um profundo corte no pulso esquerdo – sobre este altar que louva á tua falsa existência, que negarei á ti para todo o sempre.
  Ela gritava de dor, de tristeza, de ódio, amaldiçoando cada suspiro que a mantivera em vida, amaldiçoou a si mesma, ao sangue que corria em suas veias, amaldiçoou á vida e a luz do sol, condenando sua própria alma num mundo trevoso e medonho do qual jamais poderia sair.
  Ajoelhou-se ao lado de Lion, contemplou-lhe as faces pálidas, frias e plácidas, curvou- se sobre ele, seus rostos tão próximos que ela podia sentir o odor cadavérico que o corpo começava á exalar.
- estou indo meu amor, estou á caminho, estou indo por você. – beijou seus lábios dolorosamente pela ultima vez, e reunindo as forças que se esvaiam com o sangue e se derramava de forma macabra pelo chão da capela, ela se arrastou até a janela.
  De pé, no peitoril, ela deixou que o vento cortante acariciasse sua pele, varresse seu rosto como o beijo gélido da morte.
  Abrindo os braços para abraçar a lua que sorria para ela, fechou os olhos, e dando um pequeno impulso com o corpo para frente, ela caiu no infinito precipício da noite eterna. 

Nemo


  A dor lacinante, indescritível, a dor que me dilacera, que me desfaz em tantos pequenos pedaços, pequenos demais para serem postos de volta no lugar, mas grandes o suficiente para me cortar e fazer-me sangrar.
  Curvei-me sobre ele, toquei-o desesperadamente tentando resgatar ou conservar a ultima centelha de vida que seu corpo, total e friamente inerte, não podia mais conter.
  Meus lábios tocaram os seus. Senti em minha pele o calor que rapidamente escapava-lhe, provei o gosto do sangue, agridoce, que escorria em um filete por sua pele morena.
  E ele estava imóvel, os olhos vidrados fitavam um caminho desconhecido e tenebroso que todos nós algum dia havemos de percorrer.
  Ao nosso redor as brumas baixavam, enquanto o sol levantava-se por trás das colinas e parecia zombar da minha dor, da minha tristeza, dos cortes profundos que seus raios insensíveis marcavam em minha alma, se é que existe alma, e naquele momento clamei por Deus, se é que existe Deus, um Deus que naquele momento parecia não se importar com o meu sofrimento.
  Fui perdendo as forças, e sentindo meu corpo desfalecer-se, débil, minha mente perdendo a razão, uma razão que para mim nunca foi razão, foi apenas ilusão.  E á seu lado, ao lado de meu amado, naquela aurora, eu adormeci, talvez, eternamente, pois á seu lado, eu alegremente, permaneci.